Olá Sixty’s
💛💛💛
No domingo como é habitual, lá acordei eu pronta para ir fazer a caminhada de 5 km pela vila de Montemor o Velho. Enquanto me vestia lembrei-me das Termas da Amieira que tão perto estão de nós e que para mudar a rotina não haveria melhor.
E lá fomos nós à descoberta
de silvas, vegetação e ruínas… sim ruínas, só essas é que se encontram neste
local que por volta de 1908, mais coisa menos coisa, foram premiadas a nível internacional
com menções honrosas, diplomas de 1ª classe e medalhas de prata e ouro e em
1994 o espaço foi considerado de “interesse Municipal”. Ora, passados mais de
100 anos, a situação é de um total abandono e desleixo por parte da Câmara
Municipal de Soure.
Outrora, este local
tinha balneários com tinas, piscinas e os mais modernos aparelhos para a
altura, e ainda contava com uma oficina onde se enchiam garrafas para a
exportação para todo o país e ara África. Em números, as termas contavam com
cerca de 1200 a 1300 visitantes por ano. Para além disto, ainda existia um
hotel e uma capela.
Em 1910 o hotel foi
renovado, ficando mais modernizado, mas em 1928, parte do edifício ameaçava
cair o que levava várias pessoas a ficar hospedadas na Figueira da Foz e mais
tarde, a fechar portas das termas, e não só… o mesmo problema que me queixo
diariamente na vila de Montemor o Velho, é com os predadores mosquitos, que
afastam qualquer um.
Hoje em dia é o que
se vê nas fotografias que fui tirando sempre com a cautela de a qualquer
momento me poder cair uma pedra na cabeça.
Muitos são aqueles
que devem recorrer a estas águas, pelo menos é a ideia com que fiquei derivado ao
rasto que deixaram de garrafões de água abandonados ao lado da fonte.
Estas águas são um direito
de todos, uma dádiva que a natureza oferece e cabe aos governantes zelar por
este tipo de riqueza. Por aqui isso nunca aconteceu…
Esperamos que tenham gostado também desta aventura numa caminhada de domingo de manhã
😊